Na prática – Tipo assim
Nesta aula, exploraremos o uso estratégico da linguagem como ferramenta para alcançar diferentes públicos no evangelismo e no ensino bíblico. A ideia de utilizar uma linguagem informal, como expressões populares ou coloquiais (“tipo”, “sabe tipo”), em contextos iniciais. A justificativa baseia-se na abordagem do Apóstolo Paulo, que adaptava sua forma de comunicação para diferentes audiências, conforme 1 Coríntios 9.22: “Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.“
Transcrição do vídeo:
Será que adaptar a forma como nos comunicamos, mesmo que ocasionalmente, pode ser uma ferramenta poderosa para alcançarmos nossos objetivos?
É uma questão interessante. Essa transição para uma linguagem mais informal, especialmente em um contexto de aprendizado, pode, inicialmente, causar certa estranheza.
Exato. O curso propõe uma transição gradual para uma linguagem mais formal ao longo de seu desenvolvimento. A intenção é treinar os alunos sobre a importância da linguagem correta no contexto de interesse.
Interessante. Qual seria a lógica por trás dessa abordagem?
Essa mudança é totalmente intencional e está alinhada à estratégia pedagógica do curso.
Eles utilizam a analogia do apóstolo Paulo, que adaptava sua comunicação para alcançar diferentes públicos.
O apóstolo Paulo? Que fascinante! Pode explicar melhor essa estratégia que ele usava?
O objetivo de Paulo era essencialmente difundir sua mensagem, e para isso ele se conectava com diferentes grupos, usando a linguagem que eles compreendiam. Ele “se fazia grego entre os gregos”, por assim dizer, para transmitir sua mensagem de maneira eficaz. O curso utiliza essa analogia para demonstrar que a eficácia da comunicação está diretamente relacionada à capacidade de adaptação ao público.
Entendi. É como falar a língua do outro para construir uma ponte de conexão. Mas, no dia a dia, como podemos aplicar essa ideia de adaptação linguística?
Excelente pergunta. É justamente aí que saímos da teoria e entramos na prática. Pense em situações como uma entrevista de emprego, uma apresentação para clientes ou até mesmo em conversas familiares. Cada contexto possui um “código linguístico” que pode ser utilizado para melhorar a conexão.
Sim, faz sentido.
Por exemplo, em determinados momentos, utilizar uma linguagem mais formal, com vocabulário preciso e frases bem estruturadas, pode transmitir maior credibilidade e profissionalismo.
Com certeza.
Em outras ocasiões, adotar um tom mais informal, utilizando gírias e expressões coloquiais, pode gerar maior proximidade e empatia. A chave está em compreender o contexto e o público para selecionar a abordagem linguística mais adequada.
É como se tivéssemos uma caixa de ferramentas linguísticas e escolhêssemos a ferramenta certa para cada situação.
Exatamente! Dominar diferentes estilos de linguagem e saber quando utilizá-los é uma habilidade poderosa. Isso permite transitar por diferentes ambientes com confiança, fortalecendo conexões e construindo relações mais sólidas.
Sem dúvida. Afinal, a linguagem é muito mais do que apenas transmitir informações.
Com certeza. Para você que está nos ouvindo, fica a reflexão: em quais áreas da sua vida você poderia aplicar a adaptação linguística para se conectar melhor com as pessoas e alcançar seus objetivos?
Vale a pena analisar como você se comunica e experimentar diferentes estilos para perceber o impacto que isso pode gerar.
Espero que tenham gostado. Até a próxima!
Até mais.