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Curso de evangelismo 2025
Sobre a Lição

Organizamos as perguntas de modo a abranger desde contextos evangelísticos de menor complexidade até situações que exigem um nível mais elevado de interação.

Perguntas evangelísticas: ID 68942

Embora essa pergunta possa ser uma variação de outras já discutidas, ela se apresenta com uma abordagem distinta. Essa situação me remete à expressão: “Quando a cor da grama muda, a ovelha passa fome”. Caro evangelista, todo processo de aprendizado passa por momentos assim — quando um desafio já conhecido surge sob uma nova aparência. Nosso objetivo é ajudá-lo a perceber que a grama continua sendo grama, independentemente da cor que aparenta.

Conforme você verá nas leituras recomendadas, é crucial evitar focar no tema que leva a pessoa a afirmar que já crê em Jesus, como se a sua mensagem não trouxesse nada de novo. Em vez disso, concentre-se em revelar a profundidade e a relevância do evangelho, mostrando que a verdade de Cristo não se esgota em uma mera afirmação superficial de fé, mas convida a uma transformação radical e contínua.

Perguntas evangelísticas: ID 68514
  • Porque Ele é o único caminho para Deus: a Bíblia afirma que Jesus é o único caminho para a reconciliação com Deus. Em João 14.6, Jesus diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” Isso significa que, sem Jesus, não há acesso ao perdão dos pecados nem à vida eterna. Aceitar Jesus é reconhecer que Ele é o mediador entre Deus e a humanidade (1 Timóteo 2.5);
  • Somos pecadores e precisamos de salvação: a Bíblia ensina que todos pecaram e estão separados da glória de Deus (Romanos 3.23). O pecado nos afasta de Deus, mas Jesus veio para nos reconciliar com Ele. Romanos 5.8 diz: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.” Aceitar Jesus é receber o perdão dos pecados e a restauração do relacionamento com Deus;
  • Porque Ele oferece vida eterna: Jesus prometeu vida eterna a todos que creem nEle. Em João 3.16, está escrito: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” Aceitar Jesus é garantir que você terá um lugar no céu, onde não haverá mais dor, tristeza ou morte (Apocalipse 21.4).
PERGUNTAS FREQUENTES
Perguntas evangelísticas: ID 68243

A resistência e insensibilidade ao evangelho nos dias de hoje podem ser compreendidas à luz de fatores espirituais, culturais e individuais, como a Bíblia e a teologia cristã nos ajudam a entender. Aqui estão alguns aspectos:

  1. O endurecimento do coração: a Bíblia ensina que o pecado endurece o coração humano (Hebreus 3.13). O apego às práticas contrárias à vontade de Deus cria uma barreira espiritual que impede a receptividade à mensagem do evangelho. Além disso, Satanás cega o entendimento dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho (2 Coríntios 4.4);
  2. O relativismo moral e espiritual: vivemos em uma era de relativismo, onde a verdade é frequentemente vista como subjetiva. Muitos rejeitam a ideia de uma verdade absoluta, como a apresentada no evangelho, porque isso desafia seu estilo de vida e crenças pessoais (João 14.6);
  3. A influência cultural: a cultura moderna, em muitos casos, promove valores contrários aos ensinamentos bíblicos, como individualismo extremo, materialismo e prazer a qualquer custo. Esses valores criam uma rejeição natural à mensagem do evangelho, que chama à renúncia e ao discipulado (Lucas 9.23);
  4. Feridas e hipocrisia religiosa: algumas pessoas resistem ao evangelho devido a experiências negativas com líderes religiosos ou igrejas, marcadas por hipocrisia, abuso de poder ou falta de amor. Essas feridas as tornam céticas e distantes da fé;
  5. Uma falsa sensação de autossuficiência: avanços tecnológicos, conforto material e confiança na ciência levam muitas pessoas a acreditarem que não precisam de Deus. Essa sensação de autossuficiência é mencionada na Bíblia como uma forma de orgulho que afasta o ser humano de Deus (Provérbios 16.18)
  6. Os últimos dias: a Bíblia profetiza que, nos últimos tempos, as pessoas seriam amantes de si mesmas, egoístas e indiferentes às coisas de Deus (2 Timóteo 3.1-5). A resistência ao evangelho faz parte desse cenário profético;
  7. Falta de testemunho relevante: a igreja também tem sua parcela de responsabilidade. Quando os cristãos falham em viver o evangelho com autenticidade, amor e relevância, a mensagem perde força diante de uma sociedade que busca coerência entre fé e prática (Mateus 5.13-16);

 

Como responder a essa resistência?

  • Oração: reconhecendo que a conversão é obra do Espírito Santo (João 16.8);
  • Empatia e relacionamento: construir pontes com amor e respeito (1 Pedro 3.15);
  • Autenticidade: demonstrar a transformação que o evangelho traz por meio de uma vida íntegra;
  • Paciência: sabendo que Deus age no tempo d’Ele (2 Pedro 3.9).

 

Apesar da resistência, a Palavra de Deus permanece viva e poderosa, capaz de transformar corações. Nossa missão é semear, confiando que Deus dará o crescimento no tempo certo (1 Coríntios 3:6,7).

PERGUNTAS FREQUENTES
Perguntas evangelísticas: ID 68335

O propósito da criação do mundo, mesmo sabendo que o homem iria pecar, encontra sua explicação na soberania, no amor e na justiça de Deus. Esta questão reflete a complexidade da interação entre a onisciência divina e o livre-arbítrio humano, que, quando vistos sob a perspectiva bíblica, revelam a sabedoria eterna de Deus.

  1. Manifestação da Glória de Deus: Deus criou o mundo para manifestar Sua glória em toda a sua plenitude. O pecado humano não foi uma surpresa para Deus, mas uma oportunidade para demonstrar atributos como graça, misericórdia e justiça. A redenção por meio de Cristo, planejada antes da fundação do mundo, é a maior revelação de Sua glória e amor (Efésios 1.4-6; Romanos 9.22,23);
  2. Livre-arbítrio e relacionamento genuíno: a criação do homem com livre-arbítrio reflete o desejo de Deus por um relacionamento autêntico, baseado no amor e na obediência voluntária. Sem liberdade, o amor seria forçado e vazio. Deus deu ao homem a capacidade de escolher entre o bem e o mal, mesmo sabendo que isso traria o “risco” [por parte do homem] do pecado (Gênesis 2.16,17). A verdadeira adoração e o amor só são possíveis quando há escolha;
  3. O plano redentor de Deus: Deus não apenas previu a queda do homem, mas providenciou, desde a eternidade, o plano de redenção em Cristo (1 Pedro 1.20). O sacrifício de Jesus é a maior expressão do amor e da justiça divina, mostrando que Deus não é apenas santo e justo, mas também misericordioso e disposto a resgatar Sua criação;
  4. A soberania de Deus sobre o mal: embora Deus não seja o autor do pecado, Ele é soberano e transforma o mal em um meio para cumprir Seus propósitos (Gênesis 50.20; Romanos 8:28). A entrada do pecado no mundo abriu caminho para que o plano redentor fosse revelado, demonstrando a profundidade do amor de Deus e Sua capacidade de restaurar aquilo que foi perdido;
  5. Chamada para a eternidade: Deus criou este mundo como o palco onde Seu plano eterno seria revelado. Aqueles que respondem ao Seu chamado entram em comunhão com Ele e experimentam a promessa de uma nova criação, onde não haverá mais pecado nem sofrimento (Apocalipse 21.3,4).

 

O propósito da criação não está limitado à história do pecado e suas consequências, mas sim à glorificação de Deus e à reconciliação da humanidade com Ele. Deus sabia que o homem cairia, mas já havia preparado um plano perfeito para redimir e restaurar Sua criação, manifestando assim a plenitude de Sua glória e amor.

PERGUNTAS FREQUENTES
Perguntas evangelísticas: ID 68337

Essa pergunta toca em um ponto central da teologia cristã: a coexistência do mal e do sofrimento com a justiça e o amor de Deus. Nenhuma explicação será compreendida plenamente se não houver fé na soberana vontade de Deus. Analisaremos isso:

  1. O livre arbítrio e a queda: Deus criou o mundo perfeito e deu à humanidade o livre arbítrio (Gênesis 1–3). A escolha de desobedecer trouxe o pecado, que é a raiz do sofrimento e da injustiça no mundo. Deus permite que as pessoas exerçam sua liberdade, o que inclui ações más, mas isso não significa que Ele seja indiferente à dor dos inocentes;
  2. O tempo de Deus é diferente: a Bíblia ensina que Deus age em um tempo diferente do nosso (2 Pedro 3.8). A aparente demora para corrigir as injustiças é um reflexo de Sua paciência, dando às pessoas a oportunidade de se arrependerem;
  3. O propósito do sofrimento: o sofrimento pode ter um propósito redentor. Ele molda o caráter, aprofunda a dependência de Deus e revela Sua glória, como é exemplificado na vida de José, que viu o mal que sofreu ser usado para o bem (Gênesis 50.20);
  4. A justiça final: embora a justiça plena nem sempre seja visível nesta vida, a Bíblia garante que haverá um dia de julgamento em que todo erro será corrigido (Apocalipse 20.12). Deus fará justiça a todos, tanto aos que sofreram quanto aos que praticaram o mal;
  5. A soberania de Deus: mesmo quando não entendemos por que Deus permite certas coisas, a Bíblia afirma que Seus caminhos são mais elevados que os nossos (Isaías 55.8,9). Isso exige fé em Sua bondade e soberania;
  6. A responsabilidade de viver com justiça: por fim, a Bíblia nos exorta a não nos preocuparmos com a aparente prosperidade dos ímpios, mas a buscarmos a justiça e a vivermos em integridade (Provérbios 24.19,20).

 

Embora a prosperidade dos ímpios e o sofrimento dos justos pareçam contradizer a justiça divina, a fé cristã oferece uma visão que transcende essa aparente incoerência, confiando no caráter perfeito de Deus e em Seu plano eterno.

PERGUNTAS FREQUENTES
Perguntas evangelísticas: ID 68010

Adorar ídolos é uma prática que a Bíblia explicitamente condena. O propósito por trás disso é diverso, muitas vezes envolvendo a busca de segurança, controle ou significado fora do contexto da fé verdadeira. As Escrituras alertam contra a idolatria, pois os ídolos são criações humanas vazias que não podem oferecer salvação (Isaías 44.9-20). Adorar ídolos é uma rejeição do Deus vivo em favor de falsas crenças (Salmo 115.4-8). Os ídolos não têm poder para ouvir orações, responder ou guiar vidas (Jeremias 10.5). A adoração de ídolos leva à decadência moral e espiritual (Romanos 1.21-25) e separa as pessoas do amor e graça de Deus (1 Coríntios 6.9,10). O propósito da adoração verdadeira é amar, obedecer e se relacionar com o Deus vivo, que oferece perdão, redenção e vida eterna através de Jesus Cristo (João 3.16). Idolatria é um desvio desse propósito divino, levando à ilusão e ao afastamento do verdadeiro Deus.

PERGUNTAS FREQUENTES
Perguntas evangelísticas: ID 67960

A certeza da Bíblia como Palavra de Deus fundamenta-se na fé e evidências históricas. A Bíblia autentica-se por profecias cumpridas (Isaías 46.9,10), coesão teológica apesar de ter diversos autores (2 Timóteo 3.16), e transformação de vidas (Hebreus 4.12). A precisão histórica é confirmada por descobertas arqueológicas. Jesus referiu-se às Escrituras como Palavra divina (Mateus 5.7-18), e os apóstolos citaram frequentemente o Antigo Testamento. A ressurreição de Cristo, documentada na Bíblia, é evento crucial (1 Coríntios 15.14). Além disso, a Bíblia resiste a críticas e permanece relevante. A fé, guiada pelo Espírito Santo, confirma sua autenticidade (João 16.13).

Perguntas evangelísticas: ID 67952

Deus, na teologia cristã, é o Criador onipotente e amoroso do universo. Conhecê-Lo melhor envolve busca espiritual, contemplação e estudo das Escrituras. Na Bíblia, em João 4.24, Jesus diz que Deus é Espírito, e os que O adoram devem fazê-lo em espírito e em verdade. Conhecê-Lo requer humildade (Provérbios 3.34), amor (1 João 4.7-8) e busca constante da Sua vontade (Provérbios 8.17). A comunhão com Ele aprofunda-se na oração (Mateus 6.6) e na prática do amor ao próximo (Mateus 22.39). Conhecer o nosso Senhor é um processo contínuo, guiado pelo coração aberto e pela fé (Hebreus 11.6).

Perguntas evangelísticas: ID 67947

Os nossos planos de vida é glorificar a Deus e amar os outros. Somos criados à Sua imagem para fazer boas obras preparadas por Ele (Efésios 2.10). Amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo resume a Lei e os Profetas (Mateus 22.37-40). Devemos buscar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente com Deus (Miquéias 6.8). Ajudar os necessitados, perdoar, promover a paz e compartilhar o evangelho são nobres propósitos (Mateus 25.35,36; Mateus 28.19,20). Encontramos significado servindo, amando e vivendo em comunhão com Deus (1 Coríntios 10.31; Colossenses 3.23,24).

PERGUNTAS FREQUENTES
Perguntas evangelísticas: ID 67779

Abordar alguém que não acredita na Bíblia requer sensibilidade, sabedoria e dependência do Espírito Santo. Em situações assim, é importante não começar debatendo a autoridade bíblica, mas construir um diálogo respeitoso e levar a pessoa a refletir sobre questões fundamentais da vida e da fé.

  • Primeiro, siga o exemplo de Paulo em Atenas (Atos 17:22-31): ele não começou citando as Escrituras, mas usou algo familiar aos gregos – o altar ao “Deus desconhecido” – como ponto de contato. Da mesma forma, inicie a conversa com algo que a pessoa valoriza, como a busca por propósito ou o desejo de justiça, para conectar essas questões ao evangelho;
  • Segundo, concentre-se na pessoa de Jesus: muitas pessoas rejeitam a Bíblia porque têm preconceitos ou experiências negativas relacionadas à religião. Ao apresentar a vida, o ensino e a ressurreição de Jesus, você está introduzindo o centro do evangelho. Jesus afirmou: “Quem vê a mim vê o Pai” (João 14.9). Compartilhe como Ele transforma vidas, inclusive a sua, e como Suas palavras são únicas e cheias de autoridade (João 6.68);
  • Terceiro, use argumentos baseados em evidências: embora não devamos confiar apenas em apologética, mostrar que a Bíblia é confiável historicamente pode ajudar. Por exemplo, cite a ressurreição de Cristo como o evento central do cristianismo, que foi testemunhado por mais de 500 pessoas (1 Coríntios 15.3-6).

 

Continue a estudar sobre o tema (extraia lições das leituras indicadas abaixo), ore por discernimento e deixe o resultado com Deus. A fé não é resultado de argumentos, mas da obra do Espírito Santo: “O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus” (1 Coríntios 2.14). Plante as sementes com paciência e amor, confiando que Deus pode abrir o coração da pessoa, como fez com Lídia (Atos 16.14).

PERGUNTAS FREQUENTES
Perguntas evangelísticas: ID 67777

Sim, Jesus é o único caminho para Deus, como Ele mesmo afirmou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14.6). Explicar essa verdade em um mundo pluralista exige amor, clareza e respeito pelas crenças dos outros, sem comprometer a fidelidade à mensagem do evangelho.

  • Primeiro, é fundamental enfatizar que a exclusividade de Cristo não é uma imposição humana, mas uma revelação divina. O pecado separou a humanidade de Deus (Romanos 3.23), e Jesus veio como o único mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2.5). Não se trata de arrogância, mas de um ato de amor: Deus providenciou um meio de salvação por meio de Seu Filho (João 3.16);
  • Segundo, explique que Jesus é exclusivo, mas Sua salvação é inclusiva. Ele convida pessoas de todas as nações, culturas e credos a virem a Ele: “Todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). O evangelho é para todos, e essa mensagem deve ser compartilhada com graça (Colossenses 4.6);
  • Terceiro, use ilustrações práticas para esclarecer o conceito. Assim como em situações de emergência há apenas uma saída segura, Deus providenciou um único caminho eficaz para a salvação: Jesus Cristo. Outros caminhos podem parecer bons aos olhos humanos, mas levam à morte espiritual (Provérbios 14.12).

 

Lembre-se: respeite as crenças das pessoas enquanto apresenta a verdade. Pedro nos exorta a dar razão da nossa fé “com mansidão e temor” (1 Pedro 3.15). Enfatize que a exclusividade de Cristo não é uma limitação, mas uma oferta graciosa de Deus para reconciliar o mundo consigo mesmo (2 Coríntios 5.19). Compartilhe essa mensagem como uma demonstração do amor incomparável de Deus.

PERGUNTAS FREQUENTES
Perguntas evangelísticas: ID 67775

Lidar com a pergunta “Por que Deus permite o mal no mundo?” exige sensibilidade e uma abordagem fundamentada nas Escrituras. Essa questão toca na dor humana e na percepção da bondade divina, e a resposta deve ser tanto teológica quanto pastoral.

  1. Reconheça a realidade do mal: a Bíblia não nega a existência do mal; pelo contrário, reconhece que ele faz parte da experiência humana desde a queda de Adão e Eva (Gênesis 3:1-19). O pecado entrou no mundo através da desobediência humana, trazendo consigo o sofrimento, a dor e a morte (Romanos 5.12). Deus criou o mundo bom (Gênesis 1.31), mas o mal é resultado da rejeição da ordem divina;
  2. Deus permite o mal, mas não o causa: a soberania de Deus não implica que Ele seja o autor do mal. Tiago 1.13 afirma: “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e ele mesmo a ninguém tenta.” No entanto, Deus permite o mal dentro de Seus propósitos soberanos, usando-o para cumprir Seus desígnios (Gênesis 50.20). José, que foi traído pelos irmãos, reconheceu que o mal cometido contra ele foi usado por Deus para salvar muitas vidas;
  3. O livre-arbítrio humano e suas consequências: Deus criou os seres humanos com a capacidade de escolher. Esse livre-arbítrio é essencial para que haja amor genuíno e obediência verdadeira. No entanto, com essa liberdade vem a possibilidade de escolher o mal. Adão e Eva decidiram desobedecer, e essa escolha trouxe consequências para toda a criação (Romanos 8.20-22);
  4. Deus é paciente e deseja o arrependimento: em Sua paciência, Deus permite o mal temporariamente para dar às pessoas a oportunidade de se arrependerem e se voltarem para Ele. 2 Pedro 3.9 declara: “O Senhor não demora a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”
  5. A vitória de Cristo sobre o mal: a cruz é a resposta definitiva de Deus ao problema do mal. Jesus veio ao mundo para derrotar o pecado, o mal e a morte (1 João 3.8). Embora ainda vivamos em um mundo caído, a vitória final sobre o mal está garantida. Apocalipse 21.4 promete: “Ele enxugará dos olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.”
  6. Deus transforma o mal em bem: mesmo em meio ao sofrimento, Deus pode trazer propósito e redenção. Romanos 8.28 nos assegura: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”
  7. Apontar para a esperança futura: o mal no mundo não é o capítulo final. Deus promete restaurar todas as coisas e criar um novo céu e uma nova terra, onde não haverá mais sofrimento nem pecado (Apocalipse 21.1-5). Essa esperança deve ser apresentada como um consolo para aqueles que questionam a bondade divina.

 

Ao responder essa pergunta, lembre-se de que ela não é apenas teórica, mas frequentemente surge de experiências pessoais de dor e sofrimento. Como Jesus, que chorou com Marta e Maria antes de ressuscitar Lázaro (João 11.35), devemos ser compassivos enquanto apontamos para as verdades eternas da Palavra de Deus.

PERGUNTAS FREQUENTES
Perguntas evangelísticas: ID 67774

A soberania de Deus e a doutrina da predestinação não anulam a necessidade do evangelismo; pelo contrário, são fundamentos que garantem sua eficácia. Deus, em Sua sabedoria, escolheu usar o evangelismo como o meio pelo qual os eleitos são chamados à salvação. Jesus deixa isso claro ao dar a Grande Comissão: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15). Essa ordem não é condicional, mas um mandamento a ser obedecido.

Além disso, o apóstolo Paulo, que ensinou amplamente sobre a predestinação (Efésios 1.4,5; Romanos 8.29,30), também foi um dos maiores evangelistas. Em 2 Timóteo 2.10, ele afirma: “Portanto, tudo suporto por causa dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.” Aqui vemos que Paulo compreendia que Deus predestina, mas que Ele também ordena que Seus servos preguem para que os eleitos sejam alcançados.

Evangelizar também glorifica a Deus, independentemente dos resultados aparentes. Em Isaías 55.11, Deus declara: “Assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.” Isso significa que a Palavra de Deus cumpre Seus propósitos, seja para salvar ou para trazer julgamento justo.

Portanto, evangelizamos porque Deus nos manda, porque é o meio estabelecido para alcançar os escolhidos e porque glorifica a Deus. Nossa tarefa é obedecer e confiar que Ele usará nosso esforço para cumprir Seus propósitos soberanos. Afinal, “um planta, outro rega, mas Deus dá o crescimento” (1 Coríntios 3.6).

Perguntas evangelísticas: ID 67763

Ao pensar sobre o uso da retórica no evangelismo, a resposta é NÃO e SIM. De fato, Paulo, em 1 Coríntios 2.1-5, se opôs à utilização de retórica e sabedoria humana para convencer as pessoas da verdade do evangelho. Ele escreveu: “Quando fui ter convosco, irmãos, não fui com excelência de palavras ou de sabedoria, proclamando-vos o testemunho de Deus”. Para Paulo, a eficácia do evangelismo não depende de discursos persuasivos ou de estratégias eloquentes, mas do poder do Espírito Santo.

No entanto, Jesus, em várias situações, demonstrou uma habilidade notável em usar a retórica de maneira eficaz, mas sempre com o objetivo de revelar a verdade e confrontar falácias. Em Mateus 22.15-22, quando foi questionado sobre pagar impostos a César, Ele usou uma resposta direta, “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”, para silenciar os opositores. Aqui, a retórica não visava manipular, mas apontar para uma verdade mais profunda.

Indico a leitura do livro, Como vencer um debate sem precisar ter razão – Em 38 estratagemas – Arthur Schopenhauer. Ou leia o artigo público na Wikipedia.

Veja como os fariseus tentaram ganhar o debate com todas as ferramentas falaciosas possíveis:

Técnicas utilizadas pelos fariseus

  1. Adulação inicial para desarmar o oponente (Estratégia 4): começam chamando Jesus de “verdadeiro” e dizendo que Ele “ensina o caminho de Deus, segundo a verdade”. Essa introdução visa criar uma falsa sensação de acordo para encobrir sua malícia;
  2. Pergunta com pista falsa para embaraçar (Estratégia 10): a questão “É lícito pagar o tributo a César ou não?” é projetada para colocar Jesus em uma situação em que qualquer resposta direta poderia alienar uma parte do público;
  3. Tentar direcionar para uma escolha binária falsa (Estratégia 12): o objetivo é forçar Jesus a escolher entre duas opções — apoiar César ou rejeitá-lo — sem espaço para uma terceira possibilidade.

Técnicas utilizadas por Jesus

  1. Identificar e expor a intenção maliciosa (Estratégia 18): Jesus começa apontando a hipocrisia deles: “Por que me experimentais, hipócritas?” Isso desarma a armadilha ao expor suas verdadeiras intenções;
  2. Exigir evidências tangíveis (Estratégia 20): Ele pede que lhe mostrem a moeda, o que tira a discussão do campo teórico e a traz para algo concreto;
  3. Redirecionar a questão para uma perspectiva superior (Estratégia 25): a resposta “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” transcende a escolha binária apresentada, elevando o debate para uma perspectiva teológica e prática;
  4. Utilizar a lógica inquestionável (Estratégia 29): Ele baseia sua resposta em algo visível e óbvio — a inscrição na moeda —, tornando sua conclusão difícil de refutar;
  5. Deixar o adversário sem base para contra-argumentar (Estratégia 38): Ao maravilhá-los com sua resposta, Jesus não apenas evita o embaraço, mas também fecha a discussão, levando-os a se retirar.

 

Portanto, enquanto a retórica pode ser útil para esclarecer e responder questões, o evangelismo verdadeiro deve sempre ser fundamentado no poder de Deus, não na habilidade humana de argumentar. A preparação da terra deve ser feita pelo Espírito, não pela manipulação das palavras.

Perguntas evangelísticas: ID 67759

A autoridade para ensinar sobre evangelismo não reside apenas na prática direta, mas, sobretudo, na compreensão da mensagem do evangelho e na fidelidade às Escrituras. Assim como um professor universitário é capaz de ensinar baseado em profundo conhecimento teórico, alguém pode ser capacitado a instruir outros no evangelismo de rua se estiver firmemente alicerçado na Palavra de Deus. Afinal, a eficácia do evangelismo não é determinada pelas credenciais humanas, mas pelo poder do Espírito Santo (2 Coríntios 3.5,6).

Considere a jovem israelita que, mesmo como escrava na casa de Naamã, desempenhou um papel crucial no processo que levou à cura e conversão do general (2 Reis 5.1-14). Ela não era uma evangelista experiente, mas sua confiança em Deus e sua simplicidade ao compartilhar o conhecimento do profeta Eliseu transformaram a vida de Naamã. Essa passagem bíblica nos ensina que Deus usa instrumentos inesperados e inexperientes para cumprir Seus propósitos.

Assim, a autoridade para ensinar ou evangelizar vem de Deus, não das qualificações humanas. O evangelismo é um chamado para todos os cristãos (Mateus 28.19,20), e aqueles que instruem devem fazê-lo com humildade e fidelidade à Palavra, reconhecendo que a obra é de Deus e não nossa.

Um evangelista com conhecimento teórico pode ensinar a um evangelista experiente que, em algumas situações, o evangelho não deve ser apresentado de forma imediata a uma pessoa que reage negativamente à abordagem evangelística. O mais importante é, primeiramente, estabelecer uma conexão genuína, criando um ambiente de confiança que permita, posteriormente, a apresentação da mensagem do evangelho. Essa abordagem é inspirada no exemplo de Jesus em Sua conversa com a mulher samaritana, onde Ele inicia o diálogo com um pedido simples e constrói gradualmente uma ponte para compartilhar o evangelho (João 4.7-26). Para entender melhor essa estratégia, leia o artigo completo abaixo.

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